CONHEÇA NOSSos gRUPOS TEMÁTICOS

Os grupos temáticos foram pensadas para fornecer ao participante as linhas de pesquisas mais importantes e inovadoras da área! Verifique as ementas e escolha a que mais se adequa ao seu trabalho!

  A paisagem evolui a partir de uma estrutura sistêmica, com atuação mútua dos solos com o relevo. A análise das interações solo-relevo possui terminologias diversas como: pedogeomorfologia, morfopedologia, geopedologia, entre outras, denotando transdisciplinaridade das abordagens teórico-metodológicas. Pretende-se através desse grupo de trabalho, trazer à baila os avanços científicos e as distintas abordagens metodológicas sobre a análise das coberturas superficiais considerando às mais diversas condições ambientais.
 
Coordenação:
Dr. Daví do Vale Lopes (UFRN)
  O conhecimento sobre a dinâmica de vertentes é fundamental para entender a evolução da paisagem. Como unidades dominantes na paisagem, as formas das vertentes respondem a um conjunto de processos complexos e variáveis sob distintos ambientes tectônicos, litológicos, climáticos e ecológicos. A topografia destas vertentes pode refletir tanto a natureza dos seus materiais quanto fatores geoambientais que governam seus processos. Por isso, este Eixo tem por objetivo reunir pesquisas qualitativas e quantitativas que envolvam, nestas unidades de relevo, as relações entre formas e processos. São incluídas neste eixo pesquisas sobre: intemperismo; dinâmica hidrológica; erosão; movimento de massa; taxas de denudação, transporte, deposição e conectividade de sedimentos; formação, resistência e comportamento dos materiais. Considerando o cenário atual, também serão contempladas pesquisas que utilizem técnicas de laboratório, ferramentas de geoprocessamento e monitoramento de campo, que permitam compreender a ação de mudanças na dinâmica das vertentes frente aos diferentes tipos de ocupações e interferências humanas, às alterações climáticas mais recentes e às mudanças ambientais.
 
Coordenação:
Dra. Bianca Carvalho Vieira  (USP)
  O eixo temático de Geomorfologia Fluvial e Lacustre do SINAGEO 2025 busca agregar estudos da Geomorfologia que abordam os processos e formas relacionadas ao escoamento dos rios; a dinâmica hidrológica em bacias hidrográficas; relação entre processos de erosão e deposição resultante do escoamento da água em canais fluviais; as formas de relevo resultante de processos fluviais; processos de origem e dinâmica de ambientes lacustres.
 
Coordenação:
Dr. José Yure Gomes dos Santos (UFRN)
  A geomorfologia de ambientes transicionais (costeiros) e marinhos engloba a compreensão da atuação em conjunto dos processos e formas na estruturação da paisagem. Desta forma, abrangendo diversas abordagens em geociências, tais como evolução morfosedimentar, erosão costeira e marinha, indicadores de variação do nível do mar, vulnerabilidade costeira, mapeamento de habitats marinhos e morfometria de padrões morfológicos costeiros e oceânicos. Em complemento, a geomorfologia eólica está associada ao desenvolvimento de padrões de formas de fundo pela atuação da aerodinâmica, tais como no estabelecimento de dunas e ripples no litoral e/ou em ambientes interioranos. Sendo assim, englobando diversas abordagens, tais como padrões morfológicos de dunas, evolução dos depósitos eólicos, by-pass costeiro, quantificação de transporte eólico e interação praia-duna.
 
Coordenação:
Dr. Antônio Rodrigues Ximenes Neto (UFRN)
  A paisagem cárstica é uma expressão singular da interação entre geologia, geomorfologia e dinâmica ambiental. É caracterizada pela presença de inúmeras feições geomorfológicas como cavernas, depressões fechadas, sumidouros e surgências, que revelam complexos processos de gênese e evolução. Este Grupo de Trabalho (GT) aborda o patrimônio geomorfológico cárstico tanto em carbonatos, quanto em arenitos, quartzitos e rochas ferruginosas. Busca-se, portanto, fomentar o debate científico sobre o carste, reconhecendo-o como mais um elemento fundamental para a compreensão da dinâmica terrestre, a formulação de políticas públicas e o desenvolvimento.
 
Coordenação:
Dr. Luiz Eduardo Panisset Travassos (PUC-MG)
  A geomorfologia estrutural destaca a importância do arcabouço litoestrutural, assim como da neotectônica na origem e evolução das formas de relevo. A abordagem morfoestrutural está baseada no princípio de que o relevo e a drenagem tendem a desenvolver padrões específicos, em função da estrutura geológica subjacente, que estabelece uma predisposição estrutural à dissecação e, por vezes, condiciona os processos deposicionais.
 
Coordenação:
Dr. Abner Monteiro Nunes Cordeiro (UFRN)
  A geomorfologia ambiental constitui um importante campo de pesquisa que tem contribuído com o planejamento ambiental/territorial. Seu desenvolvimento vem promovendo sobretudo o amadurecimento dos conhecimentos teóricos e aplicados, auxiliando na promoção do uso racional dos recursos naturais. Compreender os reflexos das ações humanas no relevo é uma das importantes etapas para mitigação dos impactos negativos e organização espacial. Por outro lado, a análise dos processos geomorfológicos, a evolução dos relevos, sua interação com estruturas e agentes atmosféricos para a formação dos sistemas de erosão apresentam desdobramentos socioeconômicos extremamente relevantes para o ordenamento territorial.
 
Coordenação:
Dr. Glairton Cardoso Rocha (IFPI)
  Os avanços recentes nas geociências têm apontado, cada vez mais, para a utilização de ferramentas e técnicas que contribuem para o entendimento da dinâmica terrestre, interligando a reconstrução de eventos pretéritos a prognósticos futuros. Estimar processos geomorfológicos e sua significância, tem permitido avanços significativos na interpretação da evolução das paisagens, auxiliando nas respostas sobre taxas de erosão e deposição, tectônica, modificações na cobertura vegetal e florística, perpassando correlações geomórficas e a indução dos processos por intermédio de mudanças e oscilações climáticas. Além do quadro paleoambiental, dada as condições físico-naturais que se apresentam, surgem campos interessantes para novas discussões e abordagens, sobretudo quanto ao papel do homem enquanto agente geomorfológico, capaz de potencializar processos até então naturais.
 
  O eixo temático “quantificação de processos, modelagem e geocronologia” visa a ampliação dos debates sobre os multiproxies, modelos matemáticos e estatísticos, geodinâmica computacional e simulações numéricas, indo além da mera medição absoluta dos processos e formas terrestres, buscando reunir trabalhos cujo escopo e discussões compreendem como os diversos e dinâmicos sistemas terrestres evoluíram e continuam em evolução. 
 
Coordenação:
Dr. Kleber Carvalho Lima (UPE)
Dr. Everton Vinicius Valezio (UPE)
  Com os avanços na tecnologia e coleta de dados, dos Sistemas de Informação Geográfica, modelos de análise espacial, detecção remota a partir de plataformas diversas (terrestre, aérea, satélite) e uso de diferentes sensores, os mapeamentos geomorfológicos têm retomado seu lugar nas discussões nos fóruns de Geomorfologia no país. Nesse contexto, este GT pretende reunir trabalhos sobre mapeamento geomorfológico e métodos para a detecção, caracterização e representação das formas de relevo, e processos associados, tendo em vista a compreensão da gênese e dinâmica da superfície terrestre. Mapeamento geomorfológico e do relevo em estudos metodológicos, técnicos e aplicados. Abordagens multimétodo (consolidado e em desenvolvimento). Mapeamentos geomorfológicos em diferentes escalas e taxonomia do relevo, em especial aplicações e contribuições ao Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo.
 
Coordenação:
Dra. Rosangela Garrido Machado Botelho (IBGE)
  No atual contexto de recorrência dos eventos extremos, cabe à geomorfologia um papel de protagonismo nos estudos sobre diagnóstico, prevenção e previsão de desastres. Isso, pois, esse campo do conhecimento trata do estudo do relevo, assim como dos processos responsáveis por sua gênese e evolução. No bojo dos processos genéticos e evolutivos do relevo terrestre, a geomorfologia passa a ter um papel central na análise dos riscos, pois todas as relações históricas e sociais se desenvolvem sobre a superfície do planeta. Desse modo, quaisquer intervenções mal planejadas irão repercutir sobre a morfologia terrestre, alterando sua evolução, e causando sérios danos sociais e ambientais, de modo que há uma relação mútua entre o relevo e o homem. No contexto do Simpósio Nacional de Geomorfologia, pretende-se, no presente GT, discutir colaborações científicas da geomorfologia no campo do diagnóstico, prevenção e previsão de desastres, assim como da evolução das abordagens geomorfológicos e geográficas sobre o risco. 
 
Coordenação:
Dr. Saulo Roberto de Oliveira Vital (UFPB)
  Em 2001, se consolidou o conceito de Zona Crítica da Ciência (Critical Zone of Science) como um importante norteador para as pesquisas científicas. A emergência do termo se deu a partir da consolidação da importância de estudos envolvendo diferentes áreas das ciências direcionadas para a sustentação da vida, distribuídos numa faixa espacial entre as primeiras dezenas de metros da atmosfera, e limitado em outras dezenas de metros para o interior da Terra. Nesse sentido, pode-se afirmar que as diferentes especialidades das Ciências da Terra desempenham um papel essencial para tais estudos, e em particular a geomorfologia. Uma das fronteiras do conhecimento desta linha de pesquisa, se dá a partir do entendimento de projeções sobre o comportamento de fenômenos distribuídos na superfície terrestre (‘Earthcast’), em que particularmente a geomorfologia pode contribuir para se estabelecer prognósticos sobre o desenvolvimento das atividades humanas sobre a Terra. A partir da identificação de que a sociedade promove amplas e diferentes maneiras de alteração da superfície terrestre, é possível se interpretar como uma nova área que podria ser chamada “Antropogeomorfologia”, sobretudo, ao se considerar a perspectiva do Antropoceno. Neste sentido, este Eixo Temático pretende discutir diferentes estudos envolvendo mudanças geomorfológicas, levando-se em consideração a influência das atividades sociais em áreas urbanas, tendo como linha de raciocínio trajetórias destas mudanças sobre áreas distintas do relevo, como por exemplo, a zona costeira, bacias hidrográficas, envolvendo aspectos fluviais e encostas. 
 
Coordenação:
Dr. Guilherme Borges Fernandez (UFF) 
  Os estudos sobre a geodiversidade e geoconservação em ambientes continentais e costeiros vêm ganhando ênfase nas últimas décadas a nível nacional e internacional. No âmbito da conservação dos elementos abióticos destacam-se os estudos voltados para a geomorfologia e para o patrimônio geomorfológico, o que se deve à preocupação atual com a manutenção e conservação das geoformas e suas funções ambientais e serviços ecossistêmicos prestados. Neste grupo de trabalho, acolhem-se trabalhos nas diversas possibilidades de estudo nesta temática, especialmente com seus principais avanços em termos de geopatrimônio, geoconservação e geoparques no Brasil, suas potencialidades, bem como as suas ameaças frente as mudanças climáticas. Incluem-se, também, estudos voltados para a evolução, constituição e/ou características das paisagens geomorfológicas com foco na valorização da geodiversidade.
 
Coordenação:
Dra. Thiara Oliveira Rabelo (UFRN)
Dra. Luciana Martins Freire (UFPA)
  O Grupo de Trabalho 13 abordará o uso de Geotecnologias e Inteligência Artificial (IA) no estudo, análise e modelagem de processos geomorfológicos. Serão discutidas as contribuições de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Drones, GNSS, LiDAR, aprendizado de máquina e redes neurais na identificação de padrões, predição de riscos geomorfológicos, mapeamento de terrenos e monitoramento ambiental. O GT incluirá tópicos como detecção automática de feições geomorfológicas, modelagem digital de terreno, análise de vulnerabilidades e mudanças no relevo devido a ações naturais e antropogênicas. Busca-se promover o diálogo interdisciplinar e apresentar inovações tecnológicas que otimizem a compreensão dos processos de transformação da paisagem, com ênfase na integração entre ferramentas geotecnológicas e estudos geomorfológicos aplicados a diferentes escalas e contextos geográficos.
 
Coordenação:
Dr. Paulo Victor Do Nascimento Araújo (IFRN)
  Bases teóricas e metodológicas no ensino do relevo na Academia e na Geografia Escolar; O relevo na abordagem do ensino das temáticas ou componentes físico-naturais; Relevo no ensino de Geografia e áreas afins da Educação Básica; Cartografia do relevo no ensino da Geomorfologia: da Academia e/ou Geografia Escolar e áreas afins da Educação Básica; Trabalho de campo com enfoque no relevo; O ensino do relevo na arte e na poesia; O relevo no ensino e na prática extensionista; Relevo e Educação Ambiental: áreas de riscos e processos erosivos; O ensino do relevo na abordagem da geodiversidade; O ensino do relevo e a etnogeomorfologia; O relevo e os componentes curriculares.
 
Coordenação:
Dr. Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque (UFDPar)
Dr. José Falcão Sobrinho (UVA)
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PERÍODO DE SUBMISSÃO

Os trabalhos para anais serão submetidos na sua área de participante até a data:

26 de julho de 2025
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Anais e E-book

XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

Geomorfologia Aplicada ao Ordenamento Territorial